5 coisas que você precisa saber antes de pisar em um Gongolo

Antes de esmagar esse bicho estranho, descubra o que o Gongolo realmente faz no seu quintal. Clique e surpreenda-se!

Por: Edivan Costa

14/04/2025

5 coisas que você precisa saber antes de pisar em um Gongolo

Você já se deparou com aquele bichinho enroladinho, parecendo um pequeno tubo escuro, arrastando-se lentamente pelo chão? Ele é conhecido como Gongolo, e apesar de parecer inofensivo — ou até nojento para alguns —, pisar nele sem saber pode ser um erro.

Esses animais têm funções ecológicas importantíssimas e podem até indicar algo sobre o ambiente onde vivem.

A seguir, vamos te mostrar cinco informações essenciais sobre os gongolos, para que da próxima vez que encontrar um pelo caminho, pense duas vezes antes de esmagá-lo.

Prepare-se para se surpreender com a importância desse pequeno habitante do solo!


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1. O Gongolo é um reciclador natural da natureza

O Gongolo, também conhecido como piolho-de-cobra, é um artrópode da classe Diplopoda, e sua principal função no ecossistema é atuar como decompositor. Ele se alimenta de folhas mortas, madeira em decomposição e outros materiais orgânicos que caem no chão da mata ou dos jardins.

Ao consumir esse material, ele acelera o processo de reciclagem de nutrientes, ajudando a devolver ao solo o que as plantas precisam para crescer saudáveis. Seu trabalho invisível beneficia desde hortas domésticas até florestas inteiras.

Além disso, ao transformar matéria morta em húmus, os gongolos melhoram a qualidade do solo, favorecendo o equilíbrio ecológico e aumentando a fertilidade da terra. Eles são, portanto, aliados valiosos de quem cultiva plantas e hortaliças.


2. Pisar em um Gongolo pode liberar toxinas e causar irritação

Ao se sentirem ameaçados — como quando alguém pisa neles — os gongolos liberam uma substância química defensiva. Essa secreção serve para espantar predadores, mas pode causar irritações na pele e nos olhos de humanos e animais domésticos.

Embora não seja venenoso como um escorpião ou uma aranha, o líquido que o gongolo expele pode provocar reações alérgicas leves, principalmente em pessoas mais sensíveis. Por isso, o ideal é evitar o contato direto, especialmente com as mãos ou pés desprotegidos.

É importante destacar que os gongolos não picam, não mordem e não têm ferrão. O problema está nessa secreção defensiva, que pode manchar a pele e até gerar cheiro desagradável. Por isso, atenção redobrada ao lidar com eles, especialmente em ambientes úmidos ou após chuvas.


3. A presença de Gongolos em excesso pode sinalizar desequilíbrio no solo

Se você começou a notar grandes quantidades de gongolos em volta da casa, no jardim ou dentro de casa, isso pode ser um sinal de que há excesso de matéria orgânica acumulada — ou seja, folhas mortas, restos de plantas e outros resíduos.

Essa proliferação costuma ocorrer em épocas mais úmidas, principalmente na primavera e no verão, quando há um aumento na decomposição de matéria vegetal. Com mais alimento disponível, os gongolos se multiplicam rapidamente.

Embora não sejam considerados uma praga agrícola, sua presença excessiva pode indicar um solo muito úmido ou mal drenado, o que também atrai outras espécies indesejadas. Por isso, manter o ambiente limpo e o solo equilibrado é essencial para evitar infestações.


4. Gongolos não transmitem doenças, mas exigem controle em ambientes urbanos

Um dos maiores mitos é que o Gongolo transmite doenças humanas, o que não é verdade. Eles não picam, não contaminam alimentos e nem carregam vírus ou bactérias nocivas, como baratas e moscas, por exemplo.

Porém, isso não significa que devem ser ignorados quando aparecem em grande quantidade. Em ambientes urbanos, os gongolos podem entrar em casas e escritórios em busca de refúgio ou alimento, especialmente durante mudanças climáticas.

Nesses casos, o controle deve ser feito de forma ecológica e consciente. Em vez de usar venenos tóxicos, recomenda-se vedar frestas, manter o solo do jardim limpo e aplicar barreiras físicas, como cal hidratada ou serragem, para afastá-los.


5. O Gongolo pode ser benéfico na compostagem doméstica

Se você tem uma composteira ou deseja iniciar uma, talvez já tenha encontrado um gongolo por lá. E isso não é ruim! Esses animais são grandes aliados no processo de compostagem, já que ajudam a triturar e decompor o material orgânico rapidamente.

A presença deles na composteira acelera a transformação de restos de alimentos e folhas em adubo natural rico em nutrientes, o famoso húmus de minhoca (com a ajuda dos gongolos, claro). Isso reduz a quantidade de lixo doméstico e ainda melhora a saúde das suas plantas.

Por isso, antes de matar um gongolo por nojo ou medo, pense: ele pode estar fazendo um favor ao seu jardim, ao seu solo e ao meio ambiente como um todo. Ter consciência ecológica é valorizar até os pequenos agentes da natureza.


Conclusão: antes de esmagar, observe e entenda

O Gongolo é um daqueles exemplos fascinantes da natureza que nos ensina a olhar além das aparências. Mesmo pequeno e aparentemente irrelevante, ele exerce papéis fundamentais na reciclagem da matéria orgânica e na saúde do solo.

Pisar em um gongolo não só pode liberar substâncias desagradáveis, como também desperdiça uma força ecológica gratuita e eficiente. Quando você entende o ciclo natural, percebe que até os menores seres têm sua importância e merecem respeito.

Então, da próxima vez que encontrar um desses bichinhos enroladinhos pelo chão, lembre-se: conhecimento é o que nos diferencia de quem apenas reage por impulso. E a natureza agradece.

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