Por: Edivan Costa
06/05/2025
A crença popular de que aplicar arnica diretamente em feridas acelera a cicatrização é difundida, mas não tem respaldo científico.
A arnica montana, espécie mais usada medicinalmente, contém compostos bioativos como a helenalina, que possuem ação anti-inflamatória potente. No entanto, esses mesmos compostos podem causar irritação severa quando aplicados diretamente sobre a pele lesionada.
Vamos entender por que essa prática pode ser prejudicial:
A helenalina, um dos principais ativos da arnica, é eficaz contra inflamações, mas também é tóxica em contato direto com tecidos expostos, como feridas abertas. Ela pode provocar:
Feridas abertas exigem cuidados específicos para evitar contaminação. O uso de arnica sem preparo adequado pode introduzir microrganismos no local, piorando o quadro. A planta in natura pode conter:
A sensibilização ao uso de arnica é comum, mesmo em pomadas industrializadas. O uso direto da planta fresca pode causar:
Por essas razões, a recomendação médica é clara: não se deve aplicar arnica diretamente em feridas abertas.
O uso seguro da arnica ocorre em preparações diluídas e testadas, como cremes e tinturas, indicadas apenas para uso tópico em pele íntegra.
Essa é uma das perguntas mais feitas por quem se interessa pelos efeitos naturais da planta. A seguir, listamos o que pode ocorrer:
Esses efeitos não ocorrem com todos os usuários, mas o risco é significativo o bastante para justificar o alerta. Especialistas reforçam que qualquer tratamento em feridas deve ser orientado por profissionais de saúde.