Por: Edivan Costa
02/05/2025
Apesar da fama de “remédio natural”, o consumo diário de chá de boldo pode trazer mais malefícios do que benefícios. Isso acontece porque, embora os compostos da planta tenham propriedades terapêuticas, em excesso eles podem sobrecarregar órgãos importantes, como o fígado e os rins.
Não há evidências de dependência física pelo chá de boldo, mas é comum a dependência psicológica, quando a pessoa acredita que só se sente bem se consumir o chá diariamente.
Essa prática pode mascarar problemas de saúde mais sérios, adiando o diagnóstico e o tratamento adequado.
Apesar dos benefícios conhecidos, o uso contínuo do chá de boldo pode trazer sérios riscos à saúde. Entre os principais perigos, destacam-se:
A ingestão frequente da boldina pode causar o acúmulo de substâncias no fígado, gerando toxicidade hepática.
O consumo excessivo pode provocar cólicas, diarreia, náuseas e irritação da mucosa estomacal.
O chá pode interagir com medicamentos anticoagulantes, analgésicos e sedativos, reduzindo ou intensificando seus efeitos.
A presença de substâncias abortivas e tóxicas torna seu uso desaconselhado durante a gravidez e a amamentação.
Estudos preliminares indicam que o uso contínuo e em grandes quantidades do boldo-do-Chile pode ter efeitos mutagênicos.
Por isso, o consumo deve sempre ser feito com moderação e por períodos curtos. Em caso de sintomas persistentes, o ideal é procurar orientação médica.