Por: Edivan Costa
30/04/2025
Embora a camomila seja amplamente conhecida por seus efeitos calmantes e suas propriedades medicinais naturais, o uso dessa planta exige certos cuidados, especialmente em contextos específicos de saúde.
Assim como qualquer substância com ação fisiológica, mesmo sendo natural, a camomila pode provocar efeitos adversos ou interações indesejadas.
A camomila pertence à família botânica das Asteraceae, também chamada de Compostas, que inclui plantas como margaridas, crisântemos, ambrosias e girassóis.
Pessoas que têm alergia a alguma dessas flores podem apresentar reações alérgicas ao usar camomila, seja na forma de chá, óleo essencial, pomada ou mesmo em cosméticos que a contenham.
Essas reações variam de uma simples coceira ou vermelhidão até quadros mais graves como dermatite ou dificuldade respiratória. Por isso, quem já sabe que tem sensibilidade a essa família de plantas deve evitar o uso ou fazer um teste em pequenas quantidades.
Durante a gravidez, o uso da camomila deve ser extremamente cauteloso. Apesar de ser considerada uma erva calmante e digestiva, alguns compostos da planta têm efeito uterotônico, ou seja, podem estimular contrações do útero, o que pode representar riscos para a gestação, especialmente nos primeiros meses.
Ainda que não haja grandes evidências de risco em pequenas quantidades, nenhuma planta medicinal deve ser consumida na gestação sem o acompanhamento de um médico ou fitoterapeuta, pois os efeitos podem variar de acordo com o organismo de cada mulher.
A camomila possui propriedades que podem intensificar os efeitos de certos medicamentos, o que representa um risco importante à saúde. Por exemplo:
Por isso, se você faz uso contínuo de qualquer tipo de medicamento, consulte um profissional de saúde antes de utilizar a camomila como suplemento ou tratamento alternativo.
Apesar de sua aparência inofensiva e de ser vendida livremente, a camomila pode provocar efeitos colaterais se consumida em excesso. Os mais comuns incluem:
O ideal é respeitar as quantidades recomendadas: 1 a 2 xícaras de chá por dia são suficientes para usufruir dos benefícios da camomila sem sobrecarregar o organismo.
Mesmo sendo uma planta tradicional e muito usada popularmente, a camomila deve ser encarada com o mesmo respeito que se dá a um medicamento. Isso porque seus compostos ativos realmente interferem no funcionamento do organismo, o que pode ser benéfico ou prejudicial, dependendo da situação.
A recomendação geral é: Sempre informe ao seu médico se estiver fazendo uso de qualquer tipo de chá ou produto natural, especialmente se for realizar procedimentos médicos ou estiver grávida, amamentando ou tratando alguma condição crônica.
Antes de iniciar qualquer tratamento com camomila, procure a orientação de um fitoterapeuta, médico ou outro profissional de saúde capacitado.
Para quem deseja iniciar o uso da camomila de forma segura, o ideal é começar com uma infusão leve (1 colher de chá para 200 ml de água quente), observando como o corpo reage nas primeiras vezes. Em caso de qualquer efeito adverso, o uso deve ser interrompido imediatamente.
A camomila também é amplamente utilizada na indústria cosmética e em receitas caseiras de beleza: