Por: Edivan Costa
22/05/2025
O preparo do chá de alecrim e hortelã é simples, mas requer atenção a alguns detalhes importantes para garantir o máximo aproveitamento dos princípios ativos dessas ervas.
Quando mal preparado, parte dos compostos terapêuticos pode ser perdida, reduzindo os benefícios do chá. Por isso, a forma de fazer influencia diretamente na eficácia da bebida.
Você pode usar folhas frescas ou secas de ambas as plantas. As folhas frescas tendem a oferecer um sabor mais intenso e perfumado, além de conter uma maior concentração de óleos essenciais.
No entanto, as versões secas são mais práticas e têm boa durabilidade, sendo igualmente eficazes quando armazenadas corretamente.
Ao escolher as ervas:
Para preparar uma xícara padrão (cerca de 250 ml):
Caso prefira preparar em maior quantidade, como para um bule ou garrafa térmica, basta multiplicar a proporção conforme o volume desejado, mantendo a relação de 1:1 entre as ervas.
Essa é uma dúvida comum. Ferver diretamente as folhas de alecrim e hortelã pode prejudicar seus compostos mais sensíveis, como os óleos essenciais (cineol, mentol, ácido rosmarínico e flavonoides).
A alta temperatura quebra essas substâncias, comprometendo tanto o aroma quanto as propriedades terapêuticas.
Por isso, a técnica correta é a infusão e não a decocção. A infusão consiste em verter água quente sobre as ervas e deixá-las repousar tampadas — método ideal para folhas, flores e partes mais delicadas da planta.
Você pode tomar o chá até duas vezes ao dia, preferencialmente longe das refeições, para melhor absorção. Pela manhã, ele ajuda a despertar o corpo e a mente.
À noite, se consumido em menor quantidade e com hortelã em predominância, auxilia no relaxamento digestivo e mental.
Esse preparo cuidadoso garante uma infusão rica em benefícios, saborosa e segura para incluir na sua rotina. Preparar alecrim e hortelã de forma correta é respeitar a potência da natureza e colher todos os seus frutos.